EFF em tradução

Parte do grupo Estudos de Filosofia e Formação se reúne semanalmente para traduzir textos que são fundamentais aos estudos do grupo. Nesse momento, estamos trabalhando na tradução do livro Otobiographies, de Jacques Derrida. À medida que a tradução avança, compartilharemos nosso trabalho. Participam deste trabalho:

Parte do grupo Estudos de Filosofia e Formação se reúne semanalmente para traduzir textos que são fundamentais aos estudos do grupo. Nesse momento, estamos trabalhando na tradução do livro Otobiographies, de Jacques Derrida. À medida que a tradução avança, compartilharemos nosso trabalho. Participam deste trabalho:

Iris Clemente de Oliveira Bellato
Julia Vilela de Andrade Vieira
Marcela Eduarda Bezerra de Lima
Mateus Moraes de Oliveira
Matheus Bassan Alvino Brombim Lopes
Phaolla Ferreira Martins
Silas Borges Monteiro

Eis o que já temos:

/2/ Texto integral de uma conferência pronunciada em francês na Universidade de Virginia (Charlottesville) em 1976. Até o momento o texto não havia sido publicado senão na Alemanha (Fugen, Deutsch — Französisches Jahrbuch für Text-Analytik, tr. Friedrich Kittler, Walter, 1980) sob o título Nietzsches Otobioraphie oder Politik des Eigennamens, Die Lehre Nietzsches. Uma parte dessa mesma conferência foi pronunciada pela segunda vez na Universidade de Montreal em 1979 na ocasião de um colóquio e de mesas redondas das quais as atas foram publicadas no Canadá em 1982 (L’oreille de l´autre, otobiographies, transferts, tradutions, textes et débats avec Jacques Derrida, sous la direction de Claude Lévesque et Christie V. McDonald, vlb éditeurs).

/11/ I. Declaração de Independência

/13/ É melhor que saibam, logo, que não cumprirei minha promessa.

Peço perdão, mas será impossível falar esta tarde daquilo que havia comprometido-me a tratar, mesmo em estilo indireto. Para ser sincero, gostaria de poder ter feito.

Mas como não gostaria de me silenciar, simplesmente, sobre o que deveria ter-lhes falado, direi uma palavra, em forma de desculpa. Falarei, então, um pouco do que não falarei e do que teria querido, porque era meu dever, falar-lhes.

Derrida usa Marx para atacar neoliberalismo

Jacques Derrida pode ser considerado hoje o mais internacional dos filósofos franceses. Idolatrado nos Estados Unidos, ele passa religiosamente dois meses por ano dando conferências na Universidade de Nova York e na Universidade de Riverside, na Califórnia, intercaladas por outras palestras pelo país.Nada simples tampouco o livro que acaba de publicar, “Spectres de Marx – l’etat de la dette, le travail du deuil et na nouvelle International” pela editora Galilée. Os americanos, de certo modo, tiveram o privilégio da primeira descoberta do livro, uma versão desenvolvida de três conferências que o filósofo da desconstrução pronunciou no ano passado, na Universidade de Riverside, sobre o tema “Para onde vai o marxismo”.
Estranho, dirão muitos, para um intelectual que sempre se declarou antimarxista –e criticado por causa disso por seus pares– proceder a uma revisão dos escritos do grande teórico do comunismo. E, pasmem ainda mais, dedicar-se a salvá-lo quando todos, nesse momento, se apressam a destruí-lo. A justificativa de Derrida é clara e honesta: o que ele prega é a volta ao “espírito de Marx”, para combater essa “nova ordem mundial” do mercado capitalista, que levou o mundo a uma situação insustentável. “Jamais tantos homens e mulheres foram exterminados, tão submetidos ou passaram tanta fome”, ele escreve.
O livro é bastante complexo e se dirige aos iniciados em filosofia, a princípio. Mas os neófitos que quiserem se aventurar não perderão seu tempo. Manifesto político ao mesmo tempo que obra filosófica complexa, “Espectros de Marx” se insurge contra essa euforia anticomunista, que, por falta de compreensão mais sólida, ataca por extensão o próprio marxismo. “Toda referência a Marx tornou-se de algum modo maldita. Penso que há nisso uma vontade de exorcismo, de conjuração, que merecia ser analisada e merecia também que nos insurgíssemos. De uma certa meneira meu livro é um livro de insurreição” declarou o filósofo, em uma de suas raras entrevistas, a revista “Nouvel Observateur”.
Mas obviamente não se trata de um retorno a Marx nos moldes ortodoxos, estalinistas, do qual, aliás, Derrida não guarda boa memória -não custa lembrar o conhecido episódio de sua prisão em Praga, em 1981, acusado pelas autoridades comunistas de tráfico de droga, quando na verdade participava de um seminário clandestino. Ele propõe, na verdade, uma triagem, como que um trabalho de luto: o que preservar, conservar e o que rejeitar? “Há poucos textos, na tradição filosófica, talvez nenhum outro, cuja lição pareça mais urgente hoje”, afirma. O que não significa para ele, que devamos desculpabilizar Marx. Derrida deixa claro que o destino totalitário do marxismo, tal qual foi vivido nas sociedades comunistas, não foi um acaso, nem um acidente, mas fruto da leitura de muitos textos do filósofo alemão que caminham nesse sentido totalitário.
Acontece, porém, que há outros escritos que, paradoxalmente, protestam contra esse autoritarismo. São os textos, ou mais precisamente, seu “espírito”, o espírito da crítica social que os permeia, que tem que ser preservado. Uma crítica social que seria a única capaz de nos salvar e nos dar as armas para lutar contra a ameaça do que chama “a nova ordem mundial” que está em vias de se impor no mundo. “Uma nova ordem alicerçada sob o signo do desemprego, da exclusão, da deportação dos exilados, dos apátridas, dos imigrantes, da guerra econômica entre os países, da dívida externa, das guerras interétnicas”, enumera Derrida, entre outras “pragas”.
Para o filósofo, esse conjunto de homens e de mulheres que sofrem constitui hoje o que chama de uma “nova Internacional”, um corpo sem organização, sem doutrina, sem ideologia, mas ligado por uma “união de afinidades”. “Mesmo se não acreditam mais -ou mesmo nunca acreditaram- na Internacional socialista, na ditadura do proletariado, na união do proletariado de todo o mundo, eles continuam a se inspirar em alguns espíritos de Marx ou do marxismo, para se unir, para criar um novo modo, concreto, real, crítico, do estado de direito internacional.” Essa nova Internacional, segundo Derrida, já existiria de modo latente, e se oporia a “nova ordem mundial” para conquistar novos direitos, novas possibilidades, novas chances de futuro e alargar assim o espaço democrático.
“The time is out of joint” (Vivemos tempos difíceis). Derrida cita Hamlet. E para tentar superá-lo recorre a um espectro, que, para ele, ainda “ronda a Europa” –não mais espectro do comunismo, como diria Marx, mas o espectro do marxismo que “ronda” o neocapitalismo. Uma espécie de luto que não terminará jamais. Jacques Derrida propõe que façamos esse luto para não sucumbirmos definitivamente à euforia do liberalismo.
E ele não está sozinho na empreitada de recuperação desse Marx não dogmático. O filósofo Etienne Balibar, aluno e colaborador de Louis Althusser, acaba de lançar “Philosophie de Marx” pela editora La Decouverte, onde tenta estabelecer um quadro das perspectivas que se oferecem a partir do momento em que o pensamento de Marx não é mais visto nem como uma religião nem como uma ciência. Uma outra obra, densa, de Michel Vadée, “Marx, le Penseur du Possible”, pela editora Méridiens Klincksieck, procura distinguir, passo a passo, o que há de libertário na teoria do filósofo alemão. Há ainda nas prateleiras das livrarias francesas o livro “La Pensée Politique de Karl Marx”, de Maurice Barbier, pela editora l’Harmattan e, ainda, pela mesma editora. “Théorie Allemande et Pratique Française de la Liberté” de Solange Mercier-Rosa, ambos caminhando nesse mesmo sentido.

Fernanda Scalzo de Paris, em 27/2/1994

https://www1.folha.uol.com.br/fsp/1994/2/27/mundo/16.html

Um futuro a inventar

Um futuro a inventar

Em debate realizado na semana retrasada no Sesc, em Santos, discutiu-se as perspectivas dos meios de comunicação para o futuro. Três grandes temas se desenham nesse horizonte.

O primeiro deles, econômico, aponta para uma concentração do poder da mídia nas mãos de poucos, muito poucos. Na Europa, são 14 os grandes grupos controladores da maioria da mídia. Há previsões de que serão apenas oito com a chegada do grande mercado, em 1993. Nos Estados unidos eram 50 as grandes corporações de comunicação em 1983, hoje estão reduzidas a 23. No Brasil, apenas nove grupos – todos familiares – detêm o controle de quase 90% da informação circulante.

O segundo tema se refere aos novos materiais que servirão de suporte para a informação. Se a escrita permanecerá como eficiente meio de comunicação – presume-se que a longo prazo -, nada indica que o papel de imprensa, por exemplo, conseguirá sobreviver muito tempo como receptáculo da informação impressa. O desenvolvimento das comunicações – vídeo-textos, aparelhos de televisão “inteligentes” e de alta-definição, fac-símiles acoplados aos microcomputadores… – poderá transformar os atuais jornais e revistas em produtos diferenciados desse que você tem hoje nas mãos.

O terceiro tema é o da relação do cidadão com os meios de comunicação. Tanto aquele que apenas o frui como fonte de informação quanto o que é a sua própria fonte. Um dos maiores desafios ainda não vencidos pelos meios de comunicação é o do direito de resposta. Nem as democracias do primeiro mundo conseguiram encará-lo de frente para encaminhar com maturidade a sua resolução.

O assunto tem a ver com a própria liberdade de imprensa. No dizer de Jacques Derrida, 60 anos (o filósofo da “desconstrução”, uma das poucas cabeças bem pensantes entre os filósofos vivos), a liberdade de imprensa é o bem mais precioso da democracia. Derrida vai adiante, afirmando que esta liberdade fundamental deve ser inventada a cada dia. E a democracia idem.

Numa entrevista dada ao primeiro número de um suplemento especial do “Le Monde” (sobre a revolução francesa), em 1990, e que aparece agora na sua versão integral na forma de livro (“L’Autre Cap”, Ed. Minuit, 124 págs.). Derrida apresenta o problema e o relaciona com o da concentração na mídia de maneira bastante lúcida. Escute-o:

“É preciso também lutar contra os efeitos da ‘censura’ em todo o seu sentido, contra uma ‘nova censura’, se posso dizer, que ameaça as sociedades liberais, contra as acumulações, as concentrações, os monopólios, em suma, todos os fenômenos quantitativos que podem marginalizar ou reduzir ao silêncio aquilo que não sem mede pelos seus parâmetros. Nem se pode mais defender simplesmente a pluralidade, a dispersão, o fracionamento, a mobilidade dos filtradores ou dos assuntos dos quais eles dispõem. Porque forças sócio-econômicas poderiam então abusar dessa marginalização e dessa falta de um fórum geral. (…) A ‘nova censura’ é a força de sua astúcia, combina concentração e fracionamento, acumulação e privatização. Ela despolitiza.”

Ele entra, depois, no tema do direito de resposta: “A França é um dos raros países que reconhecem o direito de retificação (da parte dos poderes públicos ao qual ele se reserva) e, mais amplamente, o direito de resposta. É um direito fundamental. Mas só se pode exercê-lo (em direito estrito, não falo da moral ou da política) em condições muito restritas. O erro ou a falsificação, a omissão, a violência de interpretação, a simplificação abusiva, a retórica da insinuação, e também o insulto, permanecem frequentemente sem resposta pública e imediata no rádio, na televisão ou nos jornais. E, claro, nos livros. Mesmo quando as dificuldades jurídicas ou técnicas não desencorajam de antemão, uma resposta é em geral neutralizada pelo seu lugar, a edição e a demora.”

Para Derrida, enquanto o direito de resposta não existir em toda sua extensão e efetividade, a democracia continuará limitada. O problema não está restrito à França. A Inglaterra, mesmo com um moderno código de ética confeccionado pelas empresas de comunicação (o mesmo que obrigou todos os jornais a adotarem o ombudsman), ainda não resolveu o problema da edição e da imediaticidade do direito de resposta.

No Brasil, para ficar num exemplo banal mas revelador como a falta de aplicação sistemática desse direito ajuda a destruir reputação, basta ver o que os jornais aprontaram, semana retrasada, com o bispo Edir Macedo, chefe da Igreja universal e pretendente a dono da TV Record. Um simples erro do Detran carioca na emissão de documentos de um BMW importado levou o nome do bispo para as primeiras páginas dos principais jornais. Tinha sido, conforme se apregoou, visitado pela polícia sob a suspeita de contrabando de automóveis. No final da semana “Veja” contou que por trás de tudo estaria “ordem direta de Collor para caçar e cassar o bispo, por suspeitar que Edir Macedo seja o testa-de-ferro de Quércia”.

No caso, o bispo tem amplo acesso aos meios de comunicação. Nem por isso conseguiu mostrar, no mesmo dia em que a denúncia veio a público, sua versão dos fatos, a de que está sendo “perseguido” – com exceção desta Folha que o ouviu de imediato.

Se com o bispo da Record as denúncias apareceram nos jornais em primeira página e com muito mais destaque do que a sua versão dos fatos imaginem o que acontece todo o dia com o cidadão comum. Aquele suspeito de algum crime, aquele perseguido por essa ou aquela razão (política ou pessoal), aquela vítima desconhecida, todas as dezenas de pessoas cuja presença passageira (em função do crime, suposto ou não, uma atividade diferenciada, uma denúncia honesta ou desonesta) dá corpo e substância para os noticiários?

Não é só no Brasil, a mídia julga e condena antes que a própria Justiça dê um veredicto. Esses cidadãos não têm espaço para a defesa, não têm o direito de mostrar a sua verdade. Quando o têm, quase sempre por favor, o estrago já foi feito por um pequeno título de primeira página ou manchete de telejornal. A versão da mídia já terá produzido efeitos cuja perversidade se multiplica “n” vezes se comprada com as pequeninas notas de retificação ou reportagens que aparecem para recontar um caso.

Tomando emprestado as ideias de Derrida, de fato, o futuro não será democrático se as democracias não resolverem com rapidez a dissimetria entre o poder da mídia e a impotência das vítimas dessa mídia.

Caio Túlio Costa em 30/6/1991 03h00

https://www1.folha.uol.com.br/colunas/caiotuliocosta/1991/06/1521628-um-futuro-a-inventar.shtml

As idades da vida. –

A comparação das quatro estações do ano com as quatro idades da vida é uma veneranda tolice. Nem os primeiros vinte anos nem os últimos vinte correspondem a uma estação do ano: desde que não nos limitemos, na comparação, ao branco dos cabelos e da neve e semelhantes brincadeiras de cores. Os primeiros vinte anos são uma preparação para o conjunto da vida, para o inteiro ano da vida, como uma espécie de longo dia de Ano-Novo; e os últimos vinte anos passam em revista, interiorizam, ordenam e harmonizam tudo o que antes se viveu: tal como se faz, em menor escala, com todo o ano que passou, em cada véspera de  Ano-Novo. Mas entre eles há, de fato, um período de tempo que sugere a comparação com as estações do ano: o período entre os vinte e os cinqüenta anos (calculando aqui em bloco, por decênios, quando é claro que cada um deve refinar essas vagas indicações conforme a sua experiência). Esse triplo espaço de dez anos corresponde a três estações: o verão, a primavera e o outono — na vida humana não há inverno, a menos que se queira aplicar o  termo aos frios, solitários, faltos de esperança, infecundos períodos de doença, infelizmente nada raros. Dos vinte aos trinta: anos quentes, incômodos, tempestuosos, luxuriantes, fatigantes, em que à noite louvamos o dia, quando ele chega ao fim, e enxugamos a testa: anos em que o trabalho nos parece duro, mas necessário — esses anos vinte são o verão da vida. Os anos trinta, por outro lado, são a primavera: o ar é ora muito quente ora muito frio, sempre inquieto e estimulante, seiva a brotar, exuberância de folhas, aroma de flores, muitas manhãs e noites encantadoras, o trabalho, para o qual o canto das aves nos desperta, um verdadeiro trabalho do coração, uma espécie de fruição do próprio vigor, fortalecido por esperanças antegozadas. Por fim, os anos quarenta: misteriosos, como tudo que não se move; semelhantes a um vasto altiplano em que sopra um vento fresco; com um claro céu sem nuvens, que durante o dia e noite adentro sempre olha com mansidão: o tempo da colheita e mais afetuosa serenidade — o outono da vida.

Friedrich Nietzsche, Humano, demasiado humano § 269.

maio de 1878

Livros para consulta: Filosofia da Ciência, 2016/2

Dicionários
HUISMAN, Denis. Dicionário dos filósofos. São Paulo: Martins Fontes, 2001.
HUISMAN, Denis . Dicionário de obras filosóficas. São Paulo: Martins Fontes, 2000.
JAPIASSÚ, Hilton; MARCONDES, Danilo. Dicionário básico de filosofia. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Ed., 2008, 5ªed.

História da Filosofia
DE CRESCENZO, Luciano. História da filosofia grega [recurso eletrônico]: os pré-socráticos (Trad. Mario Fondelli). Rio de Janeiro: Rocco Digital, 2012.
DE CRESCENZO, Luciano. História da filosofia grega [recurso eletrônico]: de Sócrates aos neoplatônicos (Trad. Mario Fondelli). Rio de Janeiro: Rocco Digital, 2012.
DE CRESCENZO, Luciano. História da filosofia medieval [recurso eletrônico] (Trad. Mario Fondelli). Rio de Janeiro: Rocco Digital, 2012.
DE CRESCENZO, Luciano. História da filosofia moderna [recurso eletrônico]: de Nicolau de Cusa a Galileu Galilei (Trad. Mario Fondelli). Rio de Janeiro: Rocco Digital, 2012.
DE CRESCENZO, Luciano. História da filosofia moderna [recurso eletrônico]: de Descartes a Kant (Trad. Mario Fondelli). Rio de Janeiro: Rocco Digital, 2012.
CORDÓN, Juan Manuel; MARTÍNEZ, Tomas Calvo. História da Filosofia. Lisboa: Edições 70, 2014. ePub.
REALE, Giovanni; ANTISERI, Dario. História da filosofia: filosofia pagã antiga, v. 1. São Paulo: Paulus. 2003.
REALE, Giovanni; ANTISERI, Dario. Historia da filosofia : patristica e escolastica, v. 2. São Paulo: Paulus. 2003.
REALE, Giovanni; ANTISERI, Dario. Historia da filosofia: do humanism0 a Descartes, v. 3. São Paulo: Paulus. 2003.
REALE, Giovanni; ANTISERI, Dario. História da filosofia: de Spinoza a Kant, v. 4. São Paulo: Paulus. 2005.
REALE, Giovanni; ANTISERI, Dario. História da filosofia : do romantismo ao empiriocriticismo, v.5. São Paulo: Paulus. 2005.
REALE, Giovanni; ANTISERI, Dario. História da filosofia: de Nietzsche a Escola de Frankfurt, v. 6. São Paulo: Paulus. 2006.
REALE, Giovanni; ANTISERI, Dario. História da filosofia: de Freud a atualidade, v. 7. São Paulo: Paulus. 2006.
RUSSELL, Bertrand. História da Filosofia Ocidental. São Paulo: Companhia Editora Nacional. 1957.

Material de Estudo
Filosofia da Ciência em ePub
Filosofia da Ciência em PDF

Seminário Avançado em Filosofia da Educação (PPGE/IE/UFMT)

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Neste Seminário Avançado de Filosofia da Educação do PPGE, pretendo alinhavar uma leitura que percorre o itinerário Nietzsche-Heidegger-Derrida. Este caminho não é inédito. Pelo contrário, talvez já bem sedimentado. A proposta desta atividade é apresentar o Nietzsche que leio, o Heidegger-leitor-de-Nietzsche que leio e o Derrida-que-leio, inclusive como leitor de Nietzsche-Heidegger. Esta leitura recebe influências, principalmente, de Rorty em seu Contingência, ironia e solidariedade, além do caminho próprio que percorro, a partir de minhas opções.
Neste Seminário leremos os seguintes textos:

1) Nietzsche: Vontade de potência: Terceiro livro: Princípio de uma nova valoração.

2) Heidegger: Nietzsche I: II- O eterno retorno do mesmo: a) Apresentação resumida do pensamento: o ente na totalidade como vida, como força; o mundo como caos; III – A vontade de poder como conhecimento: a) O suposto biologismo de Nietzsche; b) O conhecer como esquematização de um caos segundo um carecimento prático; c) O conceito de “caos”.
Derrida: Interpretar as assinaturas ( Nietzsche / Heidegger) duas questões.

Outras referências serão oferecidas.